No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas, tão fatigadas,
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas, tão fatigadas,
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
Carlos Drummond de Andrade
5 comentários:
Adorei o poema, Drummond é mara!
Alguém reparou que ela tentou fazer a mesma pose genérica das fotos photoshupadas?
Suzana gosta de nos fazer sentir a Vergonha Alheia!!!
Hm... o poema foi ótimo... Super oportuno...
Inclusive, acho que essa senhora não tem retinas... Pq realmente, ela não se enxerga.
e pensa que tem 20 anos...
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